Sou tão indigno de tua imensidade.
És quase divina!
Quando volteias em mim teus braços vejo-te magnífica, transcendental.
Mas eu não!
Sou apenas um pobre, reles mortal.
- Por
que me amas, então, por quê?A literatura é apenas a concretude daquilo que está na natureza, nos homens, no mundo. O escritor é apenas um homem que pode, por um acesso de transbordamento exprimir sob uma forma a essência de tudo o que está na vida, de tudo o que pulsa na latência do existir das coisas e dos seres. É assim que sou. Busco na vivência a matéria da minha escrita. Observo o mundo e internalizo dele tudo o que me é possível. Aprendi com um poeta a ver e sentir as coisas assim...
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