(depois de vencida a
mulher)
Matou-me a mulher
prática
Venceu a todos,venceu a mim.
Eis que me prostro
aqui,
ao lado do jazigo da
minha mulher vencida.Não há mais luar, não há mais música.
Acabou-se o sentimento.
Tomo duas flores
ainda frescas
do buquê oferecido
à mulher vencida,para dar uma última graça
a meus olhos vencidos que se vão fechando.
E é quando me cerro
para o infinito,
que brota uma gota
de orvalhona rosa amarela,
mas essa gota talvez seja uma lágrima,
lembrança mesmo do que vai ficando,
lembrança mesmo do que vai partindo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário